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Justiça Seja Feita

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Justiça Seja Feita

Palácio da Justiça uma belíssima construção projetada na gestão estadual de Eduardo Ribeiro nos anos de 1891 a 1896, pela empresa Moers & Moreton. O suntuoso edifício, de dois pavimentos com linhas neorrenascentistas, localizado na esquina da Avenida Eduardo Ribeiro com Rua 10 de Julho, exatamente atrás do famoso Teatro Amazonas e conta com mais de dois mil metros quadrados de área edificada em alvenaria de pedra e tijolo, e ostenta uma formosa fachada principal, refinada por diversos elementos arquitetônicos decorativos.

O palacete possui portões de ferro fundido importados de Glasgow, na Escócia, e calçada e escadarias em pedra de Liós, de Lisboa, o teto do hall é revestido em estuques com paredes em imitação de mármore. A imponente escada principal tem guarda-corpo metálico, com arcos dourados com seis hermas ou cariátides, importadas de Lisboa. O piso do hall é de ladrilhos hidráulicos. O segundo andar é decorado com balaustradas, ósculos e tetos recobertos com estuques, colunas, cartelas e paredes marmorizadas, piso de madeira (acapu e pau-amarelo).

O Palácio da Justiça integra um seleto grupo de prédios públicos históricos da cidade, cuja linha arquitetônica foi mantida intacta por mais de 120 anos. Foi inaugurado em 1900, é um dos principais exemplares da arquitetura clássica do período áureo da borracha. Foi tombado como Patrimônio Histórico e Artístico do Amazonas em 1980.

Entre os anos de 1959 a 1963 na gestão estadual de Gilberto Mestrinho o palacete recebeu obras de manutenção e foi muito questionada a construção de um ''anexo'' sem nenhum estilo que, por muitos anos, funcionou como edícula de apoio ao setor administrativo do Tribunal de Justiça.

Entre os anos 2001 e 2002, o belo imóvel foi restaurado e o tal ''anexo'' foi mantido o que desagradou e foi motivo de reclamação e críticas dos historiadores e arquitetos. Atualmente o prédio é administrado pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e funciona como Centro Cultural Palácio da Justiça (CCPJ). O espaço é aberto à visitação pública.

Manaus Abandonada/Todos os direitos reservados - Edição e fotos: Domingos Petroceli - Fotos aéreas: Lucas Petroceli -Produção: Paulo Ioppi  


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