Últimas

200 anos de História

Texto traduzido no final da página
 200 anos de História 

No início do século XIX, no ano de 1818, o então governador da Capitania de São José do Rio Negro, o major Manoel Joaquim do Paço, chegou a criar um imposto, para angariar recursos e viabilizar a construção de um templo em homenagem à Virgem dos Remédios.  

A Capela de Nossa Senhora dos Remédios foi edificada em local de antigo cemitério indígena, e chegou a ser destruída pela população em 1821, em uma manifestação denominada Revolução da Independência, à qual o governador não aderiu. Sua reconstrução foi promovida em 1827. 

Sua reforma mais contundente aconteceu no início do século XX, quando a igreja passou a adquirir sua feição atual. O projeto foi de autoria do arquiteto italiano Filintho Santoro. Tem-se registro de que, até 1913, a obra não havia finalizado. 

A Igreja Nossa Senhora dos Remédios, localizada à Rua Leovegildo Coelho, 237, no Centro da capital manauara, possui dois pavimentos, com estilo neoclássico e influência do renascimento italiano, apresentando na fachada principal embasamento em reboco liso, seu corpo é dividido em cinco partes por pilastras de fuste liso e seção quadrangular de capitéis coríntios. 

O pavimento térreo é composto por quatro nichos em arcos e pela porta centralizada na fachada. O pavimento superior é composto por cinco janelas em arco pleno, sendo que a esquadria central é feita em vitral, percebendo-se um motivo de cruz. O coroamento do prédio se faz por uma cimalha simples, cujo friso apresenta, em alto relevo, a inscrição “Nossa Senhora dos Remédios” e por um frontão triangular, encimado por uma cruz, contendo um símbolo cristão em seu tímpano.  

A cobertura tem caimento em duas águas. Cada fachada apresenta um nicho no andar térreo e uma janela em arco pleno no segundo pavimento. Na parte posterior da igreja, vê-se um campanário coberto por uma cúpula. O acréscimo na parte posterior do conjunto não é original. 

A Igreja Nossa Senhora dos Remédios foi tombada pelo Governo Estadual segundo o Decreto nº 11.037 de 12.04.1988.

Manaus Abandonada/Todos os direitos reservados - Edição e fotos: Domingos Petroceli - Fotos aéreas: Lucas Petroceli -Produção: Paulo Ioppi  


ABAIXO DÊ SUA OPINIÃO SOBRE A QUALIDADE DO CONTEÚDO QUE VOCÊ ACESSOU.

Nenhum comentário